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Termo preferencial

Ordem dos Cónegos Regulares de Santa Cruz  

Conceito superordenado

Termos não preferenciais

  • Crúzios

Nota de âmbito

  • A Ordem religiosa nasce no contexto português, numa época em que os mosteiros de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho haviam entrado em crise de valores, e financeira, com a usurpação dos cargos por comendadores estrangeiros que estavam ausentes, mas que consumiam os rendimentos das comunidades, sendo necessária uma reforma do sistema, originada pelo poder real, que começava a dominar as ordens religiosas em geral. O primeiro cenóbio a dar origem a uma renovação foi o de Santa Cruz de Coimbra, que já tentara algumas mudanças através do prior João de Noronha (1473-1506), mas que entraria em plena reforma com o hieronimita Frei Brás de Barros, em 1527. A reforma não era coerciva, dando-se hipótese aos que desejavam continuar a professar as normas anteriores de o fazerem, recebendo a denominação de “Cónegos Velhos”. A reforma desenvolveu-se em termos teológicos, económicos e do sistema de ensino, Em 1556, o Papa Paulo V instituiu a Congregação dos Cónegos Regrantes de Santa Cruz de Coimbra e, em 1615, o Papa retifica as constituições apostólicas dos crúzios, possuindo dez mosteiros, a que se acrescentaram mais dez em 1615, por ordem do Papa Clemente VIII. Em 1770, os mosteiros de Grijó, Vila Boa do Bispo, Caramos, Landim, Paderne, São Simão da Junqueira, São Jorge, Refojos do Lima e Moreira da Maia passaram a ser administrados pelos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, sendo os bens anexados ao Mosteiro de Mafra. Os mosteiros da Ordem foram afetados pelas Invasões Francesas (1707-1810), tendo sido extintos em 1834.

Pertence ao grupo

URI

http://vocabs.rossio.fcsh.unl.pt/tesauro-sipa/c_3505dc30

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