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Ordem de Santa Clara  

Broader concept

Entry terms

  • Clarissas

Scope note

  • Ordem religiosa feminina fundada por Clara de Assis, em 1212, fixando-se em São Damião, com uma regra redigida por São Francisco de Assis, exigindo pobreza, em clausura estrita, vivendo do seu trabalho e de esmolas recolhidas pela via masculina, vivendo na dependência jurídica e monetária do ramo masculino. Em 1218-1219, a regra foi contestada, sofrendo uma reforma pelo Cardeal Hugolino, protetor dos Franciscanos, introduzindo elementos da Ordem de São Bento, mas que não viria a ser aprovada. Entretanto, Isabel de França fundou um mosteiro em Longchamp, criando uma regra que lhes permitia a posse de bens, autorizada por Urbano IV, passando a corresponder às denominadas Clarissas Urbanas. Alguns conventos recusaram-se a seguir esta via, seguindo a regra de Santa Clara, ficando conhecida como as Clarissas Pobres. Existem, ainda, as Clarissas Coletinas, seguindo a reforma de Colette de Corbie, para voltar à pureza original, acontecendo o mesmo fenómeno com as Clarissas Alcantarinas, no século XVII, formando uma reforma muito severa, de silêncio e oração perpétuas; o mesmo esquema rígido foi adotado pelas Clarissas Farnesianas, fundada em 1631 por Françoise Farnèse. Em 1258, as Clarissas chegam a Portugal, tendo sido autorizadas pelo Papa Alexandre IV a regra do cardeal Hugolino a um Convento em Lamego, iniciadas na regra por irmãs estrangeiras. Expandem-se em Portugal, vivendo dos dotes de cada uma das noviças que ingressava no convento e do dinheiro do seu trabalho e do ensino de jovens, cujas famílias as confiavam ao cuidado destas comunidades. Conventos pertencentes ao ordinário: Nossa Senhora da Assunção de Guimarães (1548-1891), Nossa Senhora da Assunção de Bragança (1569-1870), Madre de Deus de Vinhais (1580-1897), Santa Marta de Jesus, em Lisboa (1583-1889), Chagas de Lamego (1588-1834), Salvador de Évora (1590-1886), Nossa Senhora da Graça, no Torrão (1599-1882), São Luís de Pinhel (1602-1836), Nossa Senhora do Amparo do Vila Real (1609-1855), Santo Crucifixo de Lisboa, vulgo Francesinhas (1667-1890), Madre de Deus de Barrô (1671-1678), Desagravo do Santíssimo Sacramento, no Louriçal (1709-1878), Santa Apolónia de Lisboa (1718-1833), Desagravo do Santíssimo Sacramento em Lisboa (1783), Desagravo do Santíssimo Sacramento, em Montemor-o-Novo (1833). Os Conventos pertencentes à Província de Portugal, seguindo uma via de pobreza, eram: Santa Clara de Entre-os-Rios (1258-1427), Santa Clara de Santarém (1258-1903), Santa Clara de Coimbra (1286-1886), Santa Clara de Lisboa (1292-1755), Santa Clara de Vila do Conde (1318-1902), Santa Clara da Guarda (1346-1885), Santa Clara do Porto (1427-1900), Nossa Senhora da Conceição de Amarante (1449-1861), Nossa Senhora dos Campos, em Sendelgas (1495-1891), Santa Iria, em Tomar (1523-1835), Madre de Deus de Monchique, em Miragaia (1535-1835), Espírito Santo de Torres Novas (1536-1828), Nossa Senhora da Piedade da Esperança, em Lisboa (1536-1888), Nossa Senhora do Couto, em Melo (1539-1868), Santa Clara de Trancoso (1540-1864), Nossa Senhora da Anunciada, em Castanheira (1541-1890), Nossa Senhora da Piedade, em Braga (1547-1883), Nossa Senhora da Conceição de Alenquer (1555-1811), São Francisco de Vale de Pereiras (1560-1864), Nossa Senhora da Misericórdia de Caminha (1561-1889), Santa Ana de Lisboa (1561-1884), Nossa Senhora do Loreto, em São Vicente da Beira (1564-1839), Madre de Deus de Vinhó (1573-1862), Nossa Senhora da Conceição da Ribeira, em Sernancelhe (1575-1893), Nossa Senhora dos Poderes, em Vialonga (1575-1834), Nossa Senhora da Esperança, em Abrantes (1583-1828), Nossa Senhora da Consolação, em Figueiró dos Vinhos (1591-1835), Monte Calvário de Lisboa (1618-1828), Madre de Deus de Guimarães (1693-1888). A Província dos Algarves tinha os conventos femininos de: Santa Clara de Beja (1345-1896), Santa Clara de Portalegre (1377-1898), Santa Clara de Estremoz (1425-1553), Santa Clara de Évora (1458-1904), Nossa Senhora da Conceição de Beja (1459-1892), Santa Clara de Jesus, em Setúbal (1490-1892), Madre de Deus de Xabregas (1508-1869), Bom Jesus de Monforte (1513-1862), Nossa Senhora da Assunção, em Faro (1520), Santa Clara de Moura (1520-1893), Nossa Senhora da Conceição de Elvas (1526-1909), Chagas de Vila Viçosa (1530-1905), Nossa Senhora da Esperança, em Vila Viçosa (1555), Santa Helena do Calvário, em Évora (1570-1889), Nossa Senhora de Ara Coeli, em Alcácer do Sal (1573-1901), Nossa Senhora dos Mártires, em Sacavém (1577-1877), Nossa Senhora da Quietação ou das Flamengas, em Lisboa (1582-1887), Nossa Senhora das Servas, em Borba (1600-1885).

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http://vocabs.rossio.fcsh.unl.pt/tesauro-sipa/c_55939db3

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